sexta-feira, janeiro 28, 2011


Drogas Digitais?

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Apesar de fazer um mal danado à saúde física e mental, tem muita gente que curte essas coisas. Infelizmente, para a diminuição desses vícios tem-se que remar contra a maré da banalização e da marginalidade nos dias de hoje :/. Com a tecnologia, as drogas ganharam um Up Grade e se tornaram digitais. Pergunta: HÃ? Como assim drogas digitais?


As drogas digitais são músicas ou efeitos sonoros em formato MP3 veiculados na internet e que são, supostamente, capazes de provocar estados alterados na mente de quem os escuta. São chamados de drogas digitais porque o barato provocado por eles seria parecido com a sensação proporcionada pelo consumo de maconha, LSD ou ópio. Elas são acompanhadas de imagens psicodélicas, e o som abusa de batidas eletrônicas e zumbidos. O tema ganhou repercussão em 2008, quando um jornal americano publicou uma matéria alertando pais sobre o perigo dasdrogas. Depois disso, muitas pessoas dizem ter sofrido alucinações após escutar as músicas. Entretanto, não existe nenhum estudo que comprove que elas causem reações alucinógenas, já que não contêm nenhum tipo de substância química e seus efeitos não são tão evidentes assim.

MELODIA DO TRANSE
Os cientistas dizem que as drogas digitais são baseadas nas chamadas batidas ou sons binaurais, dois tons em frequência aproximada, mas diferentes entre si, descobertos em 1839. O que acontece é que essas batidas seriam capazes de sincronizar as ondas cerebrais, supostamente alterando o estado da mente

SÓ COM TREINO
As drogas digitais não podem ser confundidas com as drogas reais, que alteram a consciência por causa da ação de substâncias químicas. Para viajar com a música e entrar em transe, é preciso certo treino e autossugestão – o que acontece quando se usam sons para meditar, por exemplo

CANTOS E BATUQUES
Não é de hoje que sons são usados para alterar a consciência das pessoas. Em sociedades primitivas, o rufar dos tambores e o entoar de cânticos influenciavam o estado mental e o comportamento das pessoas durante sacrifícios rituais. A repetição de sons, como os mantras indianos, pode levar a um elevado nível de concentração

NA MIRA DA POLÍCIA
As ciberdrogas causaram alvoroço nos Estados Unidos em meados deste ano depois que a Secretaria de Narcóticos do estado de Oklahoma declarou que elas poderiam induzir ao consumo de drogas reais. Algumas escolas americanas até baniram o uso de iPods para evitar que seus alunos “se entorpecessem”

Procurando mais sobre o assunto, achei informações sobre um tal I-Doser, a respeito dele encontrei:
I-doser é um programa de computador que produz “doses” de ondas sonoras, que procura interferir nas ondas cerebrais do usuário, simulando o efeito de várias drogas reais em seres humanos. As doses devem ser compradas, e o uso delas é limitado, não sendo possível o seu re-uso depois de algumas doses. Foi desenvolvido atráves de uma técnica conhecida como ondas binaurais, que emite sons que alteram a freqüência do cérebro. As doses mais conhecidas são Gate of Hades e Hand of God. [...]As doses Aphrodisiac e Orgasm por exemplo, procuram aumentar o desejo sexual do usuário,enquanto a dose Brain+ visa melhorar a capacidade mental, provocando pensamentos profundos e intensos. Para que não haja interferência, é necessário escutar em um ambiente calmo e com pouca iluminação, sob o uso de fones de ouvido stereo.[...]


Além de inútil, não trás nenhum benefício a sua vida. Esse negócio de ser Maria-vai-com-as-outras não tá com nada, droga nunca foi algo bem falado e nem se fosse seria de bom uso. Não é porque é digital que vai causar menos prejuízo ao seu cérebro e seu corpo, se liga galherê descolada.


Beijos conscientes,
Por: Madú

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